O Projeto Sabiá consiste na articulação entre extensão e pesquisa em torno do uso desta árvore para recuperação de solos degradados. Notamos que o Sabiá não só é capaz de crescer em zonas desertificadas como, em seu processo de desenvolvimento, devolver à essas áreas a fertilidade necessária para outros cultivos, o que o torna um elemento de interesse na pesquisa científica que estamos empreendendo em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Por meio de um convênio firmado com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) a EMA atua no estado do Maranhão em comunidades rurais e em projetos de assentamentos. São contemplados os municípios de Cantanhede, Codó, Timbiras, Pirapemas, Brejo, Monção, Cajarí, Central do Maranhão, Mirinzal, Amarante do Maranhão, Açailândia, Itinga do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, Santa Luzia do Paruá, Presidente Médici e Maranhãozinho, situados nas bacias hidrográficas do Itapecuru, Parnaíba, Mearim, Pindaré, Tocantins, Gurupi, Turiaçu e Pericumãdo litoral norte da baixada ocidental ao cerrado no sul do estado, da divisa com o Piauí à divisa com o Pará. As ações de assistência técnica e extensão rural (ATER) desenvolvidas pela EMA alcançam mais de 2.500 famílias.
A Rizipsicultura consiste na associação do plantio de arroz com o criação de peixes. Essas duas culturas articuladas é uma tecnologia dos sábios Chineses, que perceberam no cultivo consorciado do arroz com peixes uma forma sustentável de evitar que o arroz fosse atacado por pragas e que os peixes pudessem se alimentar de forma menos onerosa, dado os elevados custos para ração.
